A histerectomia é um procedimento cirúrgico que tem como finalidade a remoção do útero e, em alguns
casos, das trompas adjacentes e dos ovários. Geralmente, é realizada por um ginecologista e indicada
em casos de problemas sérios na região pélvica, como miomas uterinos, endometriose grave, câncer de
colo do útero e outros. Nas situações de câncer, a intervenção cirúrgica pode ter caráter
remediativo ou preventivo.
Parcial: Remove dois terços do útero – Total: Remove útero e cérvix – Radical: Remove útero, cérvix,
vagina, trompas e ovários.
Existem dois tipos de cirurgias de histerectomia, e a decisão por uma delas varia de acordo com cada
caso. Ela pode ser supracervical, também chamada de subtotal, que consiste na retirada da parte de
cima do útero; ou total que, como o próprio nome diz, é a retirada de todo o útero, inclusive do
colo do útero. Quando a retirada dos ovários também se faz necessária, a cirurgia é denominada
pan-histerectomia.
Via de regra uma histerectomia é feita sob efeito de uma anestesia geral. Em alguns casos pode ser
que seja feita a opção pelo bloqueio da espinha, um tipo de anestesia local, em conjunto com
medicamentos tranquilizantes.
É possível que um esvaziamento da bexiga seja necessário, algo que é feito com a inserção de um
cateter pela uretra. A limpeza e esterilização da área de incisão é feita e uma dosagem intravenosa
de antibióticos é ministrada para prevenir infecções futuras.
A histerectomia pode ser feita de quatro maneiras diferentes:
Procedimento tradicional em que é feita uma incisão na região abdominal, pela qual o útero da paciente é retirado. A cada 10 histerectomias realizadas no mundo, 6 são feitas com essa abordagem cirúrgica.
Quando o útero não está com alterações consideráveis no tamanho e existe a possibilidade, a retirada
do órgão nesse tipo de procedimento é feita pela vagina. Somente é possível realizá-la caso o órgão
não esteja com alterações consideráveis de tamanho.
Em geral uma histerectomia vaginal leva menos tempo para ser realizada, sua recuperação é mais
rápida e também costuma ser menos onerosa.
Cirurgia realizada por videolaparoscopia. Nesse tipo de procedimento são feitos alguns buraquinhos no
abdome da paciente, pelos quais o cirurgião insere um tubo de pequeníssima espessura com uma câmera
e uma ótica (fonte de luz) na ponta
Com as imagens feitas pela câmera transmitidas para uma tela de vídeo, o médico é capaz de
visualizar o interior da cavidade uterina e realizar o procedimento com precisão.
Existe também a possibilidade de realizar a histerectomia laparoscópica pelo canal da vagina, com o
auxílio do método da laparoscopia vaginal.
Cirurgia realizada por videolaparoscopia. Nesse tipo de procedimento são feitos alguns buraquinhos no
abdome da paciente, pelos quais o cirurgião insere um tubo de pequeníssima espessura com uma câmera
e uma ótica (fonte de luz) na ponta
Com as imagens feitas pela câmera transmitidas para uma tela de vídeo, o médico é capaz de
visualizar o interior da cavidade uterina e realizar o procedimento com precisão.
Existe também a possibilidade de realizar a histerectomia laparoscópica pelo canal da vagina, com o
auxílio do método da laparoscopia vaginal.